Uma pequena casa geminada de veraneio que se atualiza. Um legado de família que se revitaliza através do projeto de arquitetura de interiores que redesenha espaços e funções, mantendo a identidade e o espírito da década de 60. Um projeto onde a identidade vernacular local, o “craft” e espírito artístico se mesclam de forma espontânea e festiva.
Na arquitetura, o desenho contemporâneo e funcional é combinado com materiais portugueses comuns de meados do Séc. XX como os marmorites, os azulejos pintados à mão, os mármores de Estremoz, os cobogós, entre outros. O desenho esse, é estilizado e procura uma simplicidade frugal.
Nos interiores, cria-se uma estética eclética de uma casa com tempos, onde convivem épocas e vivências. Informal e alegre, tal como o ócio deve ser, não fosse esta uma pequena casa de veraneio.
Cores, texturas e padrões, materiais, listas e desenhos, todos se conjugam inusitadamente, sem óbvia ligação, que não a do todo. Assim se constroem os diversos ambientes da casa, um manifesto decorativo, onde a estética de cada detalhe é presente.
Fotografia: Claúdia Rocha